Apropriações sociais do patrimônio cultural: exclusão ou inclusão?

Autores

  • Flávio de Lemos Carsalade
  • Diomira Maria C. Pinto Faria
  • Frederico Couto Marinho
  • Larissa Garcia Pardini
  • Gracia Wanatu Babutanga

DOI:

https://doi.org/10.5281/zenodo.4812718

Palavras-chave:

Patrimônio cultural, direito à cidade, Belo Horizonte

Resumo

A preservação do patrimônio cultural no Brasil construiu sua história como instrumento de vanguarda em termos de políticas públicas e, desde sempre, utilizando o conceito de função social da propriedade, o qual só se consolidou no país a partir da Constituição de 1988. O que vemos hoje, no entanto, na área patrimonial, em alguns casos, é uma prática que pode ameaçar esta função social do bem cultural pelo excessivo zelo de retirá-lo do cotidiano e protegê-lo em redomas, como se fossem excepcionalidades extraídas do tempo presente, com compromisso apenas com o passado e o futuro. Para ilustrar e problematizar esta questão, apresentamos o caso da Praça da Estação em Belo Horizonte, na qual a discrepância entre o que é concebido pelos planejadores e o que é vivido pelos transeuntes causa fragmentações no uso da praça e dificulta a existência de uma mistura social.

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Publicado

12/07/2019

Como Citar

Carsalade, F. de L., Faria, D. M. C. P., Marinho, F. C., Pardini, L. G., & Babutanga, G. W. (2019). Apropriações sociais do patrimônio cultural: exclusão ou inclusão?. evista Espinhaço, 8(2). https://doi.org/10.5281/zenodo.4812718

Edição

Seção

Artigos