Revista Espinhaço
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<p>A Revista Espinhaço (<a href="https://portal.issn.org/resource/ISSN/2317-0611">ISSN: 2317-0611</a>) é publicada semestralmente (meses de julho e dezembro), composta por artigos científicos originais e inéditos, resenhas de livros, notas de pesquisa e entrevistas. A Revista Espinhaço aceita contribuições de caráter interdisciplinar que articulam os temas <strong>sociedade, espaço e ambiente, </strong>assim como de áreas afins<strong> </strong>que mantenham o diálogo com o escopo da revista. </p>UFVJMpt-BRRevista Espinhaço 2317-0611Violação dos direitos da infância em meio à lama invisível em São Sebastião das Águas Claras (“Macacos”), Minas Gerais
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<p>Em fevereiro de 2019, o acionamento da sirene de emergência da barragem de minério B3/B4, barragem de propriedade da Vale, pertencente a Mina Mar Azul, indicando a possibilidade de rompimento, deu início a uma série de mudanças e adaptações na vida dos habitantes do distrito de São Sebastião das Águas Claras, popularmente conhecido como Macacos, localizado em Minas Gerais, Brasil. Utilizando dados secundários advindos de 20 entrevistas semiestruturadas realizadas com moradores do município, investigamos, à luz dos direitos humanos, violações à dignidade e aos direitos das crianças. Foram identificados impactos socioambientais e violações ao direito à educação, ao lazer e à saúde, ocasionando danos de curto e longo prazo, muitas vezes irreversíveis, mesmo sem que a barragem tivesse se rompido. Apesar de leis e convenções em prol dos direitos humanos das crianças, não há efetividade dessas normas e as crianças de São Sebastião das águas Claras são evidência disso, pois se tornaram vítimas da “Lama Invisível”.</p>Fernanda Louback MacielRaquel Zanatta CoutinhoAndréa Branco Simão
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2025-06-022025-06-0210.5281/zenodo.15576377Diameter distribution modeling for the management of four (4) plant communities in Magude district, Maputo province, Mozambique
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<p>O objetivo do estudo foi testar o modelo de Meyer no maneio de quatro (4) comunidades vegetais localizadas no distrito de Magude na província de Maputo. No estudo foram estabelecidas no total 163 parcelas rectangulares de 100X20m em 4 comunidades vegetais, em cada parcela mediu-se o DAP ≥10cm de todas árvores. Foram amostrados no total de 4243 indivíduos lenhosos em todo povoamento, que estão distribuídos em 16 famílias botânicas, 75 espécies e 32 gêneros. A Família botânica com maior número de espécies (11) na área foi Fabaceae. A espécie <em>Acacia nigrescens</em> foi à de maior destaque, pois apresentou o maior número de indivíduos em todas as comunidades. As variáveis dendrométricas utilizadas no ajuste de modelo observaram-se maior diâmetro de 50, 65, 60, 43cm em Duco, Motaze-Sede, Ungumbane e Waficula. A floresta de Duco teve uma densidade de 88.9arvha<sup>-1</sup> e uma área basal máxima de 34.2603m<sup>2</sup>, 119.14arvha<sup>-1</sup> e área basal de 10.9654m<sup>2</sup> para Motaze-Sede, 86.88arvha-1 e área basal de 31.76247m<sup>2</sup> Para Ungumbane e a comunidade de Waficula teve uma densidade de 148.93arvha-1 e uma área basal de 12.7844m<sup>2</sup>. A partir do modelo de Meyer observou-se a permanência de 55% de área basal remanescente para a comunidade de Waficula, 60% para a comunidade de Duco, 58% para comunidade de Ungumbane 1 e 57% de área basal remanescente para a comunidade de Motaze-sede, a proporção da área basal remanescente as comunidades balanceadas e o modelo de Meyer mostrou ser eficiente para tornar as florestas sustentado permitindo exploração das maiores classes de diâmetro.</p>Richard Boaventura Inosse ZinendaMário Sebastião TuzineMartes Domingo MacajoVagner Santiago do ValeArão Raimundo Finiasse
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2025-06-022025-06-0210.5281/zenodo.15576570Avaliação geotécnica de balneários no município de Diamantina, Minas Gerais
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<p>Diamantina (MG) atrai turistas com suas serras, trilhas e cachoeiras, situadas em balneários desenvolvidos sobre rochas metassedimentares, com predomínio de quartzitos de composições variadas, pertencentes ao Supergrupo Espinhaço e Grupo Macaúbas, controlados por sistemas de fraturas nas direções N-S, NW-SE e E-W. Esses atrativos podem apresentar perigos devido à instabilidade dos maciços rochosos. Por esta razão, este estudo classifica qualitativamente o perigo nessas áreas. A metodologia abrangeu a caracterização geomecânica das rochas e suas descontinuidades, a identificação de indícios de processos geodinâmicos e cenários de iminente deflagração de movimentos de massa. Foram avaliados 23 balneários, sendo considerados 15 de perigo geológico baixo, 2 de perigo moderado, 4 de perigo alto e 2 de perigo muito alto. Salienta-se que esta análise tem caráter temporal, já que as condições dos balneários se modificam com o tempo, exigindo monitoramento constante. Os resultados são muito relevantes para a região como instrumentos de gestão, auxiliando na implementação de ações voltadas à mitigação e controle dos perigos geológicos, como sinalizações dos cenários de perigo aos visitantes.</p>Walter dos Reis JuniorMaria Giovana Parisi
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2025-05-302025-05-3010.5281/zenodo.15554826