Origin and phytogeographic evolution of the Rupestrian Fields of the Espinhaço Chain

Autores

Palavras-chave:

Altitude Fields, Paleoecology, Southern Espinhaço Range

Resumo

At the moment when new sketches of South American phytogeographic regions and morphoclimatic domains are frequently produced, the relevance of a review of the origin and evolution process of one of the most important geosystems of brazilian biodiversity is imminent: the Fields of Serra Espinhaço. This is because despite being within the most complex and biodiverse are also among the most endangered on the planet, either due to degrading activities in their region of occurrence, or the impact of climate change on the dynamics of functional of the ecosystem. In this sense, the objective of this paper is to review the process of origin and phytogeographic evolution of the Serra do Espinhaço Rupestrian Fields, in order to understand how these ecosystems emerged in the context of the Quaternary period, as they were established during the climate changes of the Holocene and Pleistocene, what are the current vegetation characteristics that can contribute to the understanding of this paleoecological dynamics and consequently of the evolutionary history of the Rupestrian Fields species. From the reading of the available works about the Rupestres Fields it is possible to assume that they represent a relictual vegetation, whose process of establishment took place throughout the Quaternary, however one cannot also rule out the influence of even older events in the process of origin of the Rupestrian Fields. Such complexity in geosystemic dynamics presupposes complex conservation models of this ecosystem, considering the contribution of each piece of this complex puzzle to define the best strategies for maintaining the functional balance of vegetation.

Referências

Ab’Saber, A.N., 1957. Conhecimento sobre as flutuações climáticas do quaternário no Brasil. Boletim da Sociedade Brasileira de Geologia, São Paulo, 6, pp.41-48, 1957.

Ab’Saber, A.N., 1950. Sucessão de quadros paleogeográficos no Brasil do Triássico ao Quaternário. In: Anuário da Faculdade de Filosofia, Sedes Sapientiae 1950-1951. Universidade Católica de São Paulo, pp.61-69.

Ab’Saber, A.N., 1967. Domínios morfoclimáticos e províncias fitogeográficas do Brasil. Revista Orientação, Instituto de Geografia da Universidade de São Paulo (IGEOG/USP), 3, pp.45-48.

Ab’Saber, A.N., 1969. Um conceito de geomorfologia a serviço das pesquisas sobre o quaternário. Revista Geomorfologia, Universidade de São Paulo, 18, pp.1-23.

Ab’Saber, A.N., 2003. Relictos, redutos e refúgios: complexidade marca a trajetória de alguns termos e conceitos em ciências. Scientific American Brasil, 2(14), pp.98.

Alves, R.J.V. and Kolbek, J., 1994. Plant species endemism in savanna vegetation on table mountains (Campo Rupestre) in Brazil. Vegetatio, 113(2), pp.125-139.

Bahia, T.O., 2016. Respostas ecológicas de plantas de campos rupestres ferruginosos ao aumento experimental de nutrientes. Tese de Doutorado. Universidade Federal de Minas Gerais.

Barbosa, N.P.U., 2011. Modelagem de distribuição aplicada aos campos rupestres. Tese de Doutorado. Universidade Federal de Minas Gerais.

Barral, U.M., 2018. Hidrologia e fluxo de carbono em turfeiras tropicais de montanha. Tese de Doutorado. Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri.

Behling, H., 1997. Late Quaternary vegetation, climate and fire history of the Araucaria forest and campos region from Serra Campos Gerais, Paraná State (South Brazil). Review of Palaeobotany and Palynology, 97(1-2), pp.109-121. https://doi.org/10.1016/S0034-6667(96)00065-6

Brum, M., 2013. Partição de recursos hídricos em comunidades vegetais de campo rupestre e campo de altitude no Sudeste brasileiro. Dissertação de mestrado. Universidade Estadual de Campinas.

Bünger, M.D.O., Stehmann, J.R. and Oliveira-Filho, A.T., 2014. Myrtaceae throughout the Espinhaço Mountain Range of centraleastern Brazil: floristic relationships and geoclimatic controls. Acta Botanica Brasilica, 28(1), pp.109-119. https://doi.org/10.1590/S0102-33062014000100011

CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, 2019. Guia do Portal de Periódicos, está disponível para consulta. [online] Disponível em: <https://www.periodicos.capes.gov.br/?option=com_pnews&component=NewsShow&view=pnewsnewsshow&cid=716&mn=71>. [Acessado 08 Agosto 2019].

Carmo, F.F. e Jacobi, C.M., 2013. A vegetação de canga no Quadrilátero Ferrífero, Minas Gerais: caracterização e contexto fitogeográfico. Rodriguésia-Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 64(3), pp.527-541. https://doi.org/10.1590/S2175-78602013000300005

Coelho, M.S., Carlos, P.P., Pinto, V.D., Meireles, A., Negreiros, D., Morellato, L.P.C. and Fernandes, G.W., 2018. Connection between tree functional traits and environmental parameters in an archipelago of montane forests surrounded by rupestrian grasslands. Flora, 238, pp.51-59. https://doi.org/10.1016/j.flora.2017.04.003

Carmo, F.F. e Jacobi, C.M., 2013. A vegetação de canga no Quadrilátero Ferrífero, Minas Gerais: caracterização e contexto fitogeográfico. Rodriguésia-Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 64(3), pp.527-541. https://doi.org/10.1590/S2175-78602013000300005

Costa, C.R., 2018. Reconstituição paleoambiental utilizando uma abordagem multi-proxy em um registro de turfeira tropical de montanha, Minas Gerais, Brasil. Tese de Doutorado. Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri.

Echternacht, L., Trovó, M., Oliveira, C.T. and Pirani, J.R., 2011. Areas of endemism in the Espinhaço range in Minas Gerais, Brazil. Flora-Morphology, Distribution, Functional Ecology of Plants, 206(9), pp.782-791. https://doi.org/10.1016/j.flora.2011.04.003

Fjeldsaa, J. and Lovett, J.C.,1997. Geographical patterns of old and young species in African forest biota: the significance of specific montane areas as evolutionary centres. Biodiversity and Conservation, 6(3), pp.325-346.

Gonçalves, T.S., 2016. Interações ecológicas e evolutivas entre: Plantas, herbívoros e seus inimigos naturais. Agropecuária Científica no Semiárido, 11(3), pp.1-9. http://dx.doi.org/10.30969/acsa.v11i3.591

Hewitt, G.M., 2004. Genetic consequences of climatic oscillations in the Quaternary. Philosophical Transactions of the Royal Society of London. Series B: Biological Sciences, 359(1442), pp.183-195. https://doi.org/10.1098/rstb.2003.1388

Higuchi, P., Silva, A.C., Budke, J.C., Mantovani, A., Bortoluzzi, R.L.C. e Ziger, A.A., 2013. Influência do clima e de rotas migratórias de espécies arbóreas sobre o padrão fitogeográfico de florestas na região sul do Brasil. Ciência Florestal, 23(4), pp.539-553. https://doi.org/10.5902/1980509812338

Leitão Filho, H.D.F., 1987. Considerações sobre a florística de florestas tropicais e sub-tropicais do Brasil. Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais, 35(35), pp.41-46.

Lindoso, G. e Felfili, J.M., 2007. Características florísticas e estruturais de Cerrado sensu stricto em Neossolo Quartzarênico. Revista Brasileira de Biociências, 5(S2), pp.102-104.

Luz, L.D., Parolin, M., Pessenda, L.C.R., Rasbold, G.G. and Lo, E., 2019. Multiproxy analysis (Phytolits, stables isotpoes, and C/N) as indicators of paleoenviromental changes in a Cerrado site, Southern Brazil. Revista Brasileira de Paleontologia, 22(1), pp.15-29. http://dx.doi.org/10.4072/rbp.2019.1.02

Monteiro, L., Machado, N., Martins, E., Pougy, N., Verdi, M., Martinelli, G. and Loyola, R., 2018. Conservation priorities for the threatened flora of mountaintop grasslands in Brazil. Flora, 238, pp.234-243. https://doi.org/10.1016/j.flora.2017.03.007

Moura, I.I.O.D., 2010. Fitogeografia do cerrado rupestre: relações florístico-estruturais e ecológicas de espécies lenhosas. Tese de Doutorado. Universidade de Brasília.

Mucida, D.P., Gontijo, B.M., de Morais, M.S. e Fagundes, M., 2019. A degradação ambiental em narrativas de naturalistas do século XIX para a reserva da Biosfera da Serra do Espinhaço. Caderno de Geografia, 29(57), pp.465-495. https://doi.org/10.5752/P.2318-2962.2019v29n57p465-495

Negreiros, D., Le Stradic, S., Fernandes, G.W. and Rennó, H.C., 2014. CSR analysis of plant functional types in highly diverse tropical grasslands of harsh environments. Plant ecology, 215(4), pp.379-388. https://doi.org/10.1007/s11258-014-0302-6

PBMC - Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas, 2014. Base científica das mudanças climáticas. Contribuição do Grupo de Trabalho 1 do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas ao Primeiro. Relatório de Avaliação Nacional sobre Mudanças Climáticas [Ambrizzi, T., Araujo, M. eds.]. COPPE. Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil.

Queiroz, S.N.D.P., Pacheco, M.A.D.C.M., Sant’ana, L.P., Da Cruz, C.C., Oliveira, C.N.S., Sincurá, Y.R. e Rech, A.R., 2019. Polinizadores e visitantes florais da Cadeia do Espinhaço: o estado da arte. Revista Espinhaço, 7(2), pp.12-26.

Radam Brasil, P., 1982. Fitogeografia brasileira: Classificação Fisionômico-Ecológica da vegetação Neotropical. Orientação e Coordenação Veloso, HP e Góes-Filho, L. Documento elaborado pela Divisão de Vegetação do Projeto RADAMBRASIL. Departamento Nacional de Produção Mineral–MME, Salvador, BA.

Rapini, A.; Ribeiro, P.L., Lambert, S. e Pirani, J.R., 2008. A flora dos campos rupestres da Cadeia do Espinhaço. Megadiversidade, 4(1-2), pp.16-24.

Ribeiro, K.T. e Freitas, L., 2010. Impactos potenciais das alterações no Código Florestal sobre a vegetação de campos rupestres e campos de altitude. Biota Neotropica, 10(4), pp.239-246. https://doi.org/10.1590/S1676-06032010000400029

Safford, H., 2007. Brazilian Páramos IV. Phytogeography of the campos de altitude. Journal of Biogeography, 34(10), pp.1701-1722. https://doi.org/10.1111/j.1365-2699.2007.01732.x

Silberbauer-Gottsberger, I., 1981. O cerrado como potencial de plantas medicinais e tóxicas. Revista Oréades, 8(15), pp.15-30.

Vanzolini, P.E., 1992. Paleoclimas e especiação em animais da América do Sul tropical. Revista Estudos Avançados. (6)15, pp.41-65. https://doi.org/10.1590/S0103-40141992000200003

Villagrán, C. e Hinojosa, L.F., 1997. Historia de los bosques del sur de Sudamérica, II: Análisis fitogeográfico. Revista Chilena de Historia Natural, 70(2), pp.1-267.

Woodward, F.I., Smith, T.M. and Emanuel, W.R., 1995. A global land primary productivity and phytogeography model. Global biogeochemical cycles, 9(4), pp.471-490. https://doi.org/10.1029/95GB02432

Downloads

Publicado

2020-04-30

Como Citar

Gonçalves, T. S., Silva, A. C., Mendonça Filho, C. V., Costa, C. R. e Braga, I. L. (2020) “Origin and phytogeographic evolution of the Rupestrian Fields of the Espinhaço Chain”, International Journal of Geoscience, Engineering and Technology, 1(1), p. 63–68. isponível em: https://revistas.ufvjm.edu.br/ijget/article/view/369 (cessado: 18 outubro 2024).

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)