Solos e superfícies de erosão: uma contextualização da evolução da paisagem na Serra do Espinhaço Meridional (SdEM), Minas Gerais

Autores

  • César Augusto Chicarino Varajão
  • Angélica Fortes Drummond Chicarino Varajão
  • Fábio Soares de Oliveira

DOI:

https://doi.org/10.5281/zenodo.3937475

Palavras-chave:

Paleopavimento, solos decapitados, variações climáticas, couraças

Resumo

O estudo investigou a evolução da paisagem da Serra do Espinhaço Meridional (SdEM), MG, através da caracterização macromorfológica, mineralógica, micromorfológica e química de solos desenvolvidos nas principais unidades lito-estratigráficas da região. Ocorrem principalmente Neossolos e Cambissolos, decapeados e cobertos discordantemente por u m paleopavimento. Considerando as variações climáticas, as superfícies de erosão e as recentes datações dos solos, entendemos que após um longo período sob condições desérticas no Cretáceo (Superfície Pós-Gondwana) até o Paleoceno (Superfície Sul-Americana), ocorreu uma abrupta variação climática no Eoceno, em que condições quentes e úmidas formaram os mantos de alteração e o desmantelamento dos veios de quartzo presentes nas unidades subjacentes (Supergrupo Espinhaço). Estas condições também estiveram presentes durante o Mioceno, desaparecendo no Plioceno, onde a instalação de um novo clima desértico promoveu o desaparecimento da vegetação e a consequente erosão-decapitação dos perfis de solo. Neste contexto se formou o paleopavimento regional supracitado, interpretado como contemporâneo à Superfície Velhas. Sobre ele, durante o Quaternário, formaram-se inúmeras turfeiras, que sugerem condições climáticas regionais amenas.

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06/13/2020

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Varajão, C. A. C., Varajão, A. F. D. C., & Oliveira, F. S. de. (2020). Solos e superfícies de erosão: uma contextualização da evolução da paisagem na Serra do Espinhaço Meridional (SdEM), Minas Gerais. evista Espinhaço, 9(1). https://doi.org/10.5281/zenodo.3937475

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