Perspectiva da saúde infantil no Vale do Jequitinhonha
a partir dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
DOI:
https://doi.org/10.70597/vozes.v12i27.732Palabras clave:
Desenvolvimento Sustentável, Mortalidade Infantil, Indicadores de MorbimortalidadeResumen
O estudo avaliou o cumprimento das metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), com foco na meta 3.2, que trata da redução da mortalidade neonatal e infantil no Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais. A pesquisa abrangeu os municípios de Almenara, Araçuaí, Capelinha, Diamantina e Pedra Azul, analisando indicadores de saúde neonatal e pós-neonatal, como mortalidade materna e neonatal, cobertura vacinal e acesso a serviços de saúde. Os resultados indicaram taxas de mortalidade superiores às metas estabelecidas, além de desafios relacionados ao acesso a saneamento básico e a serviços de saúde de qualidade. As políticas públicas locais mostraram-se insuficientes para atingir os objetivos, evidenciando a ausência de legislações específicas em alguns municípios e a desigualdade no acesso aos serviços. O estudo ressalta a necessidade de ações mais integradas, bem como de investimentos em infraestrutura e serviços essenciais, a fim de reduzir as desigualdades e melhorar a saúde infantil na região.
Citas
BRASIL. Ministério da Saúde. Nota Técnica. Óbitos de mulheres em idade fértil e óbitos maternos. Rio de Janeiro, 2019b. Disponível em:
http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/sim/Ob_Mu_Id_Fertil_Mat_1996_2012.pdf.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Manual de vigilância do óbito infantil e fetal e do Comitê de Prevenção do Óbito Infantil e Fetal. 2ª edição. Brasília, 2009. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_obito_infantil_fetal_2ed.pdf. Acesso em: 22 nov. 2024.
Brasil. Objetivos de Desenvolvimento Sustentável: objetivo de desenvolvimento sustentável 3. Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 3. 2019a. Elaborada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Disponível em:
https://www.ipea.gov.br/ods/ods3_card.html. Acesso em: 23 nov. 2024.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Boletim Epidemiológico: Mortalidade Infantil no Brasil. Brasília. Secretaria de Vigilância em Saúde, v. 52, n. 37, 2021
COSTA, L.; RAMOS, P. Desigualdade econômica e mortalidade infantil no Brasil: uma análise regional. Revista Brasileira de Saúde Pública, v. 48, n. 2, p. 12-25, 2022.
DATASUS. C.1 Taxa de Mortalidade Infantil Ficha de qualificação. Disponível em: http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/idb2000/fqc01.htm. Acesso em: 23 nov. 2024a.
DATASUS. C.1.4 Taxa de mortalidade neonatal . Disponível em: http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/idb2012/c0104b.htm. Acesso em: 23 nov. 2024b.
FERNANDES, R. P. et al. Intersetorialidade como estratégia de fortalecimento das políticas de saúde infantil. Revista de Políticas Públicas, 2021.
Fundação João Pinheiro. Plano de desenvolvimento para o Vale do Jequitinhonha /Fundação João Pinheiro. Belo Horizonte, 2017. 3 v.: il.
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua. Rio de Janeiro, 2025. Disponível em: https://www.ibge.gov.br.
OPAS. Organização Pan-Americana da Saúde. Relatório Regional de Saúde. Brasília, 2021.
SILVA, F.; ALMEIDA, R.; CARVALHO, T. Indicadores de qualidade da assistência neonatal em regiões vulneráveis. Cadernos de Saúde Pública, v. 34, n. 4, p. 456-470, 2018.
SILVA, J. A. et al. Determinantes da mortalidade infantil no Brasil: uma análise dos determinantes sociais. Cadernos de Saúde Pública, 2018.
UNICEF. Relatório sobre o progresso dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável na América Latina. Brasília, 2020.
WHO. World Health Organization. Global report on maternal and child health. Geneva, 2022. Disponível em: https://www.who.int.
