Cenários do passado: reconstituição milenar da vegetação de Cerrado com base em grãos de pólen e outros microfósseis em turfeiras da Serra do Espinhaço Meridional

Autores

  • Cynthia Fernandes Pinto da Luz
  • Ingrid Horák-Terra
  • Camila Rodrigues Costa
  • Kauê Fonseca
  • Pablo Vidal-Torrado
  • Alexandre Christófaro Silva

DOI:

https://doi.org/10.5281/zenodo.7810694

Palavras-chave:

Análise palinológica, Palinologia do Quaternário, Palinomorfos, Paleoecologia, Paleoclimatologia, Paleovegetação, Savana Tropical

Resumo

A pesquisa teve como principal objetivo apresentar os tipos polínicos, esporos de briófitas, licófitas, samambaias, algas, insertae sedis e dinoflagelados fossilizados que foram identificados em quatro testemunhos de turfeiras da Serra do Espinhaço Meridional (SdEM), dos municípios de Diamantina e São Gonçalo do Rio Preto, Estado de Minas Gerais, com a idade mais antiga de ~35k cal anos AP, para servirem de base no reconhecimento da composição da paleovegetação em área de Cerrado e auxiliarem na interpretação da dinâmica vegetacional ao longo do tempo. Foram apresentadas imagens dos microfósseis, e fornecidas informações com base em levantamento bibliográfico sobre os hábitos (forma de vida) das plantas, fitofisionomias de ocorrência e preferências ambientais dos possíveis táxons correspondentes da atualidade, para, desta forma, contribuir com os estudos paleoecológicos.

Referências

Behling, H. (2003). Late glacial and Holocene vegetation, climate and fire history inferred from Lagoa Nova in the southeastern Brazilian lowland. Vegetation History and Archaeobotany, v. 12, n. 4, p. 263-270.

Berglund, B. E.; Ralska-Jasiewiczowa, M. (1986). Handbook of Holocene Palaeoecology and Palaeohydrology. United Kingdom, Chichester: Wiley-Interscience publication, John Wiley & Sons Ltd.

Bertoldo, E.; Paisani, J. C.; De Oliveira, P. E. (2014). Registro de Floresta Ombrófila Mista nas regiões sudoeste e sul do Estado do Paraná, Brasil, durante o Pleistoceno/Holoceno. Hoehnea, São Paulo, v. 41, n. 1, p. 1-8.

Bradley, R. S. (1999). Paleoclimatology: reconstructing climates of the quaternary. United Kingdom, Oxford: Academic Press, Elsevier.

Brenner, W.; Foster, C. B. (1994). Chlorophyceae algae from the Triassic of Australia. Review of Palaeobotany and Palynology, v. 80, n. 3-4, p. 209-234.

Campos, J. R. R. (2009). Caracterização, mapeamento, volume de água e estoque de carbono da turfeira da Área de Proteção Ambiental Pau-de-Fruta, Diamantina-MG. Dissertação (Mestrado em Produção Vegetal) – Departamento de Agronomia, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Diamantina.

Campos, J. R. R.; Silva, A. C.; Vasconcellos, L. L.; Silva, D. V.; Romão, R. V.; Silva, E. B.; Grazziotti, P. H. (2010). Pedochronology and development of peat bog in the environmental protection area Pau-de-Fruta - Diamantina, Brazil. Revista Brasileira de Ciência do Solo, v. 34, p. 1965-1975.

Cassino, F. R.; Meyer, K. E. B. (2013). Reconstituição paleoambiental do chapadão dos gerais (Quaternário tardio) a partir da análise palinológica da vereda Laçador, Minas Gerais, Brasil. Revista Brasileira de Paleontologia, v. 16, n. 1, p. 127-146.

Cassino, R. F., Ledru, M-P., Santos, R. A.; Favier, C. (2020). Vegetation and fire variability in the central Cerrados (Brazil) during the Pleistocene–Holocene transition was influenced by oscillations in the SASM boundary belt. Quaternary Science Reviews, v. 232, p. 106209.

Conceição, A. A.; Giulietti, A. M. (2002). Composição florística e aspectos estruturais de campo rupestre em dois platôs do Morro do Pai Inácio, Chapada Diamantina, Bahia, Brasil. Hoehnea, São Paulo, v. 29, n. 1, p. 37-48.

Conceição, A. A.; Pirani, J. R. (2005). Delimitação de habitats em campos rupestres na Chapada Diamantina: substratos, composição florística e aspectos estruturais. Boletim de Botânica da Universidade de São Paulo, v. 23, p. 85-111.

Conceição, A. A.; Rapini, A.; Pirani, J. R.; Giulietti, A. M.; Harley, R.; Silva, T. R. S.; Funch, R.; Santos, A. K. A.; Correia, C.; Andrade, I. M.; Costa, J. A. S.; Souza, L. R. S.; Andrade, M. J. G.; Freitas, T. A.; Freitas, A. M. M.; Oliveira, A. A. (2005). Campos rupestres. pp. 153-180. In: F. A. Juncá; L. Funch; W. Franca-Rocha (eds.). Biodiversidade e Conservação da Chapada Diamantina. Biodiversidade, v. 13, Brasília, Ministério do Meio Ambiente.

Costa, C. R. (2018). Reconstituição paleoambiental utilizando uma abordagem multiproxy em um registro de turfeira tropical de montanha, Minas Gerais, Brasil. Dissertação (Mestrado em Produção Vegetal) – Departamento de Agronomia, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Diamantina.

Costa, C. R.; Luz, C. F. P.; Horák‐Terra, I.; Camargo, P. B.; Barral, U. M.; Mendonça‐Filho, C. V.; Gonçalves, T. S.; Silva, A. C. (2023). Paleoenvironmental dynamics in central‐eastern Brazil during the last 23 000 years: tropical peatland record in the Cerrado biome. Journal of Quaternary Science, v. 38, n. 1, p. 61-75.

Coutinho, L. M. (1978). O conceito do Cerrado. Revista Brasileira de Botânica, v. 1, p. 17-23.

CRIA. Centro de Referência e Informação Ambiental. 2023. SpeciesLink – simple search. Accessado em Março de 2023.

De Oliveira, P. E. (1992). A palynological record of Late Quaternary vegetacional and climatic change in Southeastern Brazil. 242 f. Tese (Doutorado em Zoologia e Botânica) – The Ohio State University, Columbus, Ohio.

Enters, D.; Behling, H.; Mayr, C.; Dupont, L.; Zolitschka, B. (2010). Holocene environmental dynamics of south‐eastern Brazil recorded in laminated sediments of Lago Aleixo. Journal of Paleolimmology, v. 44, n. 1, p. 265-277.

Ermilova, E. (2020). Cold Stress Response: An Overview in Chlamydomonas. Front Plant Sci, v. 11, p. 569437.

Ferraz‐Vicentini, K. R., Salgado-Labouriau, M. L. (1996). Palynological analysis of a palm swamp in Central Brazil. Journal of South American Earth Sciences, v. 9, n. 1-4, p. 207-209.

Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

Fonseca, K. (2020). Reconstituição paleoambiental da turfeira Sempre-Viva, Serra do Espinhaço Meridional (Diamantina, Minas Gerais, Brasil), durante o Pleistoceno Tardio e Holoceno. Dissertação (Mestrado em Biodiversidade Vegetal e Meio Ambiente) – Instituto de Botânica, São Paulo.

Fonseca, K.; Horák-Terra, I.; Silva, A. C.; Vidal-Torrado, P.; Luz, C. F. P. (2021). Catálogo polínico de um testemunho pleistocênico da turfeira Sempre-Vivas inserida no Bioma Savana Tropical, Brasil. Hoehnea, v. 48, p. e1262020

Fritzsons, E.; Wrege, M. S.; Mantovani, L. E. (2018). A distribuição natural do Pinheiro‐do‐Paraná no Estado do Rio Grande do Sul, Brasil: a influência de fatores climáticos. Revista Brasileira de Climatologia. Revista Brasileira de Climatologia, v. 22, p. 149-164.

Garreaud, R. D.; Vuille, M.; Compagnucci, R.; Marengo, J. (2009). Present‐day South American climate. Palaeogeography, Palaeoclimatology, Palaeoecology, v. 281, n. 3-4, p. 180-195.

Garcia, M. J. (1997). Palinologia de turfeiras quaternárias do médio vale do rio Paraíba do Sul, Estado de São Paulo, Brasil. Parte 1: fungos, algas, Bryophyta e Pteridophyta. Revista Universidade de Guarulhos. Geociências II (número especial), p. 148-165.

Gonçalves, T. S. (2021). Origem e Evolução Fitogeográfica dos Capões de Mata Associados aos Ecossistemas de Turfeiras da Serra do Espinhaço Meridional – MG. Tese (Doutorado em Produção Vegetal) – Departamento de Agronomia, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Diamantina.

Grenfell, 1995; Grenfell, H. R. (1995). Probable fossil zygnematacean algal spore genera. Review Palaeobotany and Palynology, v. 84, p. 201-220.

Grimm, E. C. (1987). CONISS, a FORTRAN‐77 program for stratigraphically constrained cluster analysis by the method of incremental sum of squares. Computers & Geosciences, v. 13, n. 1, p. 13-35.

Grimm, E. C. (1992). Tilia, version 2.0.b.4 (Computer Software). Illinois State Museum. Research.

Grimm, A. M. (2003). The El Nino impact on the summer monsoon in Brazil: regional processes versus remote influences. Journal of Climate, v. 16, n. 2, p. 263-280.

Grimm, A. M.; Pal, J. S.; Giorgi, F. (2007). Connection between spring conditions and peak summer monsoon rainfall in South America: role of soil moisture, surface temperature, and topography in eastern Brazil. Journal of Climate, v. 20, n. 24, p. 5929-5945.

Horák, I. (2009). Relações pedológicas, isotópicas e palinológicas na reconstrução paleoambiental da turfeira da Área de Proteção Especial (APE) Pau‐de‐Fruta, Serra do Espinhaço Meridional – MG. Dissertação (Mestrado em Solos e Nutriçao de Plantas) – Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, Universidade de São Paulo, Piracicaba.

Horák-Terra, I. (2014). Late pleistocene-holocene environmental change in Serra do Espinhaço Meridional (Minas Gerais State, Brazil) reconstructed using a multiproxy characterization of peat cores from mountain tropical mires. Tese (Doutorado em Solos e Nutriçao de Plantas) – Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, Universidade de São Paulo, Piracicaba.

Horák‐Terra, I.; Cortizas A. M.; Luz, C. F. P.; López, P. R.; Silva, A. C.; Vidal‐Torrado, P. (2015). Holocene climate change in central‐eastern Brazil reconstructed using pollen and geochemical records of Pau de Fruta mire (Serra do Espinhaço Meridional, Minas Gerais). Palaeogeography, Palaeoclimatology, Palaeoecology, v. 437, p. 117-131.

Horák‐Terra, I., Cortizas, A. M.; Luz, C. F. P.; Silva, A. C.; Mighall, T.; Camargo, P. B.; Mendonça‐Filho, C. V.; Oliveira, P. E.; Cruz, F. W.; Vidal‐Torrado, P. (2020). Late Quaternary vegetation and climate dynamics in central‐eastern Brazil: insights from a ~35k cal a bp peat record in the Cerrado biome. Journal of Quaternary Science, v. 35, p. 664-676.

Horák-Terra, I., Martínez-Cortizas, A., Camargo, P.B., Silva, A.C., Vidal-Torrado, P. (2014). Characterization of properties and main processes related to the genesis and evolution of tropical mountain mires from Serra do Espinhaço Meridional, Minas Gerais, Brazil. Geoderma, v. 232–234, p. 183-197.

Hoshaw, R. W. (1968). Biology of the filamentous conjugating algae. In D. F. Jackson (ed.), Algae, man and environment (pp. 135–184). Syracuse: Syracuse University Press.

Jackson, S. T. (1994). Pollen and spores in quaternary lake sediments as sensors of vegetation composition: theoretical models and empirical evidence, In: Sedimentation of organic particles, Traverse, A. (ed.), pp. 253–286, England, Cambridge: University Press.

Jansonius, J.; McGregor, D.C. (1996). Palynology: Principles and applications, United States of America: American Association of Stratigraphic palynologists Foundation.

Jarzen. D. M. (1979). Zygospore! of Zygnemalaceac in the Palaeocene of Southern Saskatchewan. Canada. Review of Paleobotany and Palynology. 18:21-22

Joosten, H.; Klerk, P. (2002). What’s in a name?: Some thoughts on pollen classification, identification, and nomenclature in Quaternary palynology, Review of Palaeobotany and Palynology, v. 122, p. 29-45.

Klerk, P.; Joosten, H. (2007). The difference between pollen types and plant taxa: a plea for clarity and scientific freedom. E&G Quaternary Science Journal, v. 56, n. 3, p. 162-171.

Knauer, L. G. (2007). O Supergrupo Espinhaço em Minas Gerais: considerações sobre sua estratigrafia e seu arranjo estrutural. Geonomos, v. 15, p. 81-90.

Köppen, W. (1948). Climatologia: con un estudio de los climas de la tierra. Fondo de Cultura Econômica. México.

Kouli, K.; Brinkhuis, H.; Dale, B. (2001). Spiniferites cruciformis: A fresh water dinoflagellate cyst. Review of Palaeobotany and Palynology, v. 113, p. 273-286.

Ledru, M. P. (1993). Late Quaternary environmental and climatic changes in Central Brazil. Quaternary Research, v. 39, n. 1, p. 90-98.

Leonhardt, A.; Lorscheitter, M. L. (2007). Palinomorfos do perfil sedimentar de uma turfeira em São Francisco de Paula, Planalto Leste do Rio Grande do Sul, Sul do Brasil. Revista Brasileira de Botânica, São Paulo, v.30, n.1, p. 47-59.

Lorscheitter, M. L. (1988). Palinologia de sedimentos quaternários do testemunho T15, cone Rio Grande, Atlântico Sul, Brasil. Descrições taxonômicas. Parte I. Pesquisas,v. 21, n. 21, p. 61–117.

Lorscheitter, M. L. (1989). Palinologia de sedimentos quaternários do testemunho T15, Cone de Rio Grande, Atlântico Sul, Brasil. Descrições Taxonômicas. Parte II. Pesquisas, v. 22, n. 22, p. 89-127.

Lorscheitter, M.L.; Ashraf, A.R.; Windisch, P.G.; Mosbrugger, V. (2001). Pteridophyte spores of Rio Grande do Sul flora, Brazil. Part III. E. Schweizerbart'sche Verlagsbuchhandlung (Nägele u. Obermiller), Stuttgart.

Lorscheitter, M.L.; Ashraf, A.R.; Windisch, P.G.; Mosbrugger, V. (2002). Pteridophyte spores of Rio Grande do Sul flora, Brazil. Part IV. E. Schweizerbart'sche Verlagsbuchhandlung (Nägele u. Obermiller), Stuttgart.

Lowe, J. J.; Walker, M. J. C. (2014). Reconstructing Quaternary Environments (3rd edition). United Kingdom: Routledge, Taylor & Fancis Group.

Luz, C. F. P. (2011). Palynology as a tool in bathymetry. In: Blondel P. (ed.). Bathymetry and its applications. Intech, Croacia. p. 119-148.

Luz, C. F. P. (2013). Deposição subaquática diferencial de pólen e esporos. Anuário do Instituto de Geociências - UFRJ, Rio de Janeiro, v. 3, p. 85-91.

Luz, C. F. P.; Barth, O. M. (2000). Palinomorfos indicadores de tipos de vegetação em sedimentos holocênicos da Lagoa de Cima, norte do Estado do Rio de Janeiro, Brasil – Dicotyledoneae. Leandra, Rio de Janeiro, v. 15, p.11-34.

Luz, C. F. P.; Barth, O. M. (2002). Palinomorfos indicadores de tipos de vegetação em sedimentos holocênicos da Lagoa de Cima, norte do Estado do Rio de Janeiro, Brasil – Monocotyledoneae, Gymnospermae, Pteridophyta e Bryophyta. Leandra, Rio de Janeiro, v. 17, p.7-22.

Luz, C. F. P.; Barth, O. M.; Martin, L. (1999). Evolução das florestas tropical estacional semidecídua e ombrófila densa durante o Holoceno Médio na região Norte do Rio de Janeiro, baseada em Palinologia. Revista Universidade Guarulhos, Geociências, v. 4, p. 74-84.

Luz, C. F. P.; Maki, E. S.; Horák-Terra, I.; Vidal-Torrado, P.; Mendonca Filho, C. V. (2013). Pollen grain morphology of Fabaceae in the Special Protection Area (SPA) Pau-de-Fruta, Diamantina, Minas Gerais, Brazil. Anais da Academia Brasileira de Ciências, v. 85, n. 4, p. 1329-1344.

Luz, C. F. P.; Horák-Terra, I.; Silva, A. C.; Mendonça Filho, C. V.; Vidal-Torrado, P. (2017). Pollen record of a tropical peatland (Pau-de-Fruta) from the Serra do Espinhaço Meridional, Diamantina, State of Minas Gerais - Angiosperms Eudicotyledons. Revista Brasileira de Paleontologia, v. 20, n. 1, p. 3-22.

Marchant, R.; Almeida, L.; Behling, H.; Berrio, J. C.; Bush, M.; Cleef, A.; Duivenvoorden, J.; Kappelle, M.; De Oliveira, P.; Oliveira-Filho, A. T.; Lozano-Garćia, S.; Hooghiemstra, H.; Ledru, M. P.; Ludlow-Wiechers, B.; Markgraf, V.; Mancini, V.; Paez, M.; Prieto, A.; Rangel, O.; Salgado-Labouriau, M. L. (2002). Distribution and ecology of parent taxa of pollen lodged within the Latin American Pollen Database. Review of Palaeobotany and Palynology, v. 121, p. 1-75.

Martin, L., Flexor, J. M., Suguio, K. (1995). Vibrotestemunhador leve: construção, utilização e possibilidades. Revista do Instituto Geológico, São Paulo, v. 16, p. 59-66.

Melhem, T. S.; Cruz-Barros, M. A. V.; Corrêa, A. M. S.; Makino-Watanabe, H.; Silvestre-Capelato, M. S. F.; Esteves, V. L. G. (2003). Variabilidade polínica em plantas de Campos de Jordão (São Paulo, Brasil). Boletim do Instituto de Botânica, São Paulo, v. 16.

Mendonça-Filho, C. V. (2005). Vegetação. In: A. C. Silva; L. C. S. F. Pedreira e P.A. Almeida-Abreu (eds.). Serra do Espinhaço Meridional: Paisagens e ambientes, O Lutador, p. 120-135.

Munhoz, C. B. R.; Felfili, J. M. (2008). Fitossociologia do estrato herbáceo-subarbustivo em campo limpo úmido no Brasil Central. Acta Botanica Brasilica, São Paulo, v. 22, p. 905-913.

Murillo, M. T.; Bless, M. J. M. (1974). Spores of recent Colombian pteridophyta. I. Trilete spores. Review of Palaeobotany and Palynology, v. 18, n. 3-4, p. 223-269.

Neves, P. C. P.; Lorscheitter, M. L. (1992). Palinologia de sedimentos de uma mata tropical paludosa em Terra de Areia, planície costeira norte, Rio Grande do Sul, Brasil. Descrições taxonômicas, Parte 1: fungos, algas, briófitos, pteridófitos, palinomorfos outros e fragmentos de invertebrados. Acta Geológica Leopoldensia, São Leopoldo, v. 15, n. 36, p. 8-114.

Neves, P. C. P.; Lorscheitter, M. L. (1995). Upper Quaternary palaeoenvironments in the northern coastal plain of Rio Grande do Sul, Brazil. Quaternary of South America and Antarctic Peninsula, v. 9, n. 1, p. 43-72.

Oda, A. C. R.; Bicudo, C. E. M. (2006). Ecology of Peridinium gatunense and Peridinium umbonatum (Dinophyceae) in a shallow, tropical, oligotrophic reservoir (IAG Pond), Săo Paulo, southeast Brazil. Acta Limnologica Brasiliensia, v. 18, p. 165-180.

Oliveira-Filho, A. T.; Fontes, M. A. L. (2000). Patterns of floristic differentiation among Atlantic forests in South-eastern Brazil and the influence of climate. Biotropica, v. 32, n. 4b, p. 793-810.

Pantaleón-Cano, J.; Pérez-Obiol, R.; Yll, E. I.; Roure, J. M. (1996). Significado de Pseudoschizaea en las secuencias sedimentarias de la vertiente mediterránea de la Península Ibérica e Islas Baleares. In: Ruiz-Zapata, B. (ed.), Estudios palinológicos, Servicio de Publicaciones de la Universidad de Alcalá de Henares, p. 101-105.

Pinaya, J. L. D.; Cruz, F. W.; Ceccantini, G. C. T. et al. (2019). Brazilian montane rainforest expansion induced by Heinrich Stadial 1 event. Scientific reports, v. 9, n. 1, p. 1-14.

Pollingher, U. (1988). Freshwater armored dinoflagellates: growth, reproduction strategies and population dynamics. P 134-174. In: C. D. Sandgren (ed.). Growth and reproductive strategies of freshwater phytoplankton. Cambridge: Cambridge University.

Rapini, A.; Ribeiro, P. L.; Lambert, S. (2008). A flora dos campos rupestres da Cadeia do Espinhaço. Megadiversidade, v. 4, n. 1‐2, p. 16-24.

Ribeiro, J. F.; Walter, B. M. T. (1998). Fitofisionomias do Bioma Cerrado. 87-166. In: Sano, S. M. e Almeida S. P. de. (eds.). Cerrado: ambiente e flora. Brasília, Planaltina: Embrapa-CPAC.

Rizzini, C. T. (1979). Tratado de fitogeografia do Brasil. São Paulo: EDUSP.

Rodrigues‐Filho, S.; Behling, H.; Irion, G.; Müller, G. (2002). Evidence for lake formation as a response to na infered Holocene climatic transition in Brazil. Quaternary Research, v. 57, n. 1, p. 131-137.

Roubik, D. W.; Moreno, P. J. E. (1991). Pollen and spores of Barro Colorado Island New York: Missouri Botanical Garden.

Salgado-Labouriau, M. L. (1973). Contribuição a Palinologia dos Cerrados. Rio de Janeiro, Brasil: Editora Academia Brasileira de Ciências.

Salgado-Labouriau, M. L. (2007). Critérios e técnicas para o Quaternário (first edition). São Paulo, Brasil: Editora Edgard Blucher.

Silva, A. C. (2004). Diagnóstico e avaliação pedológica para o plano de manejo do Parque Estadual do Rio Preto. Diamantina: SEMAD/IEF.

Silva, A. C.; Pedreira, L. C. V. S. F.; Abreu, P. A. A. (2005). Serra do Espinhaço Meridional: paisagens e Ambientes. Belo Horizonte: O Lutador.

Silva, A. C.; Barbosa, M. S.; Barral, U. M.; Silva, B. P. C.; Fernandes, J. S. C.; Viana, A. J. S.; Mendonça Filho, C. V.; Bispo, D. F. A.; Christófaro, C.; Ragonezi, C.; Guimarães, L. R.; Guilherme, L. R. G. (2019). Organic matter composition and paleoclimatic changes in tropical mountain peatlands currently under grasslands and forest clusters. Catena, v. 180, p. 69–82.

Silva A. C., Horàk-Terra, I., Barral U. M., Costa C. R., Gonçalves S. T., Pinto T., Christófaro Silva, B. P., Fernandes, J. S. C, Mendonça Filho, C. V., Vidal-Torrado, P. (2020). Altitude, vegetation, paleoclimate, and radiocarbon age of the basal layer of peatlands of the Serra do Espinhaço Meridional, Brazil. Journal of South American Earth Sciences, v. 103, p. 102728.

Siqueira, E. (2012). A floresta de Araucária em Monte Verde (MG): história sedimentológica, palinológica e isotópica desde o último máximo glacial. 166 f. Tese (Doutorado em Geoquímica e Geotectônica) – Instituto de Geociências, Universidade de São Paulo, São Paulo.

Tappan, H. (1980). The palaeobiology of plant Protists. San Francisco: Freeman & Oxford Co.

Tryon, A. F.; Lugardon, B. (1991). Spores of the Pteridophyta. Surface, wall structure, and diversity based on electron microscope studies. New York: Springer-Verlag.

Valente, E. L. (2009). Relações solo-vegetação no Parque Nacional da Serra do Cipó, Espinhaço Meridional, Minas Gerais. 138 f. Tese (Doutorado em Solos e Nutrição de Plantas) – Departamento de Solos, Universidade Federal de Viçosa, Viçosa.

Van Geel, B. (1978). A paleoecological study of Holocene peat bog section in Germany and the Netherlands. Review of Palaeobotany and Palynology, Amsterdam, v. 25, p. 1-120.

Van Geel, B. (1986). Application of fungal and algal remains and other microfossils in palynological analyses. In: Berglund, B. E. (Ed.). Handbook of Holocene Palaeoecology and Palaeohydrology, Wiley, Chichester, p.497-505.

Van Geel, B.; Pals, J. P.; Van Reenen, G. B. A.; Van Huissteden, J. (1995). The indicator value of fossil fungal remains, illustrated by a palaeoecological record of aLate Eemian/Early Weichselian deposit in the Netherlands. In: Herngreen, G. F. W.; L.

Van Der Valk (eds.). Neogene and Quaternary geology of North-West Europe. Mededelingen - Rijks Geologische Dienst, Amsterdam, v. 52, p. 297-315.

Van Geel, B.; Van Der Hammen, T. (1978). Zygnemataceae in Quaternary Colombian sediments. Review of Palaeobotany and Palynology, Amsterdam, v. 25, p. 377-392.

Vitta, F. A. (2002). Diversidade e conservação da flora nos campos rupestres da Cadeia do Espinhaço em Minas Gerais. In: E. L. Araújo; A. N. Moura; E. V. S. B. Sampaio; L. M. S. Gestinári; J. M. T. Carneiro (eds). Biodiversidade, conservação e uso sustentável da flora do Brasil. pp. 90-94. Recife: Imprensa Universitária.

Ybert, J.P., Salgado-Labouriau, M.L., Barth, O.M., Lorscheitter, M.L., Barros, M.A., Chaves, S.A.M., Luz, C.F.P., Ribeiro, M.B., Scheel, R. & Vicentini, K.R.F. (1992). Sugestões para padronização da metodologia empregada em estudos palinológicos do Quaternário. Revista do Instituto Geolológico, v. 13, p. 47-49.

Downloads

Publicado

04/26/2023

Como Citar

Luz, C. F. P. da, Horák-Terra, I. ., Costa, C. R. ., Fonseca, K. ., Vidal-Torrado, P. ., & Silva, A. C. . (2023). Cenários do passado: reconstituição milenar da vegetação de Cerrado com base em grãos de pólen e outros microfósseis em turfeiras da Serra do Espinhaço Meridional. evista Espinhaço, 12(1). https://doi.org/10.5281/zenodo.7810694

Edição

Seção

Artigos

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)