Mobilidade pendular e infraestrutura rodoviária nas microrregiões de Minas Gerais
DOI:
https://doi.org/10.5281/zenodo.3958049Palavras-chave:
Mobilidade pendular, infraestrutura rodoviária, microrregiões de Minas GeraisResumo
A mobilidade pendular tem tradicionalmente sido utilizada como indicador de integração entre lugares. Com a consolidação dos processos de industrialização e urbanização do país, torna-se cada vez mais relevante examinar a mobilidade pendurar, inclusive como infraestrutura rodoviária pode facilitar ou não o deslocamento dos indivíduos no espaço. Esse artigo como objetivo principal avaliar a possível relação entre a densidade rodoviária na intensidade dos deslocamentos diários para trabalho e estudo entre municípios das microrregiões de Minas Gerais. Como parte da metodologia de análise, foi proposto um Índice de Densidade Rodoviária, que considera as rodovias pavimentadas que compõem a malha do estado até o ano de 2013, bem como o número de sedes municipais e a população residente em cada microrregião. Para análise dos movimentos pendulares foram utilizados os microdados amostrais do Censo Demográfico de 2010, por meio da combinação das variáveis que identificam o município de trabalho e/ou estudo. Os resultados permitiram observar que além de uma relação de baixa determinação, considerados os valores pouco significativos obtidos pela análise de regressão linear geral e local, as regiões do estado que possuíam densa malha rodoviária, em especial na região do triangulo mineiro, também exibiam baixo nível de mobilidade espacial da população. Há, ainda, as microrregiões que se destacavam pela alta mobilidade, como de Belo Horizonte, Ipatinga e Conselheiro Lafaiete, localizadas na porção central de Minas, apesar de uma infraestrutura rodoviária “deficitária”.
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