As chancelas da Unesco como alternativas de gestão para os patrimônios culturais e naturais da Serra do Espinhaço, Minas Gerais, Brasil

Autores

  • Solano de Souza Braga
  • Bernardo Machado Gontijo
  • Úrsula Ruchkys de Azevedo
  • Guilherme Augusto Pereira Malta
  • Marina Furtado Gonçalves

DOI:

https://doi.org/10.5281/zenodo.3956622

Palavras-chave:

paisagem cultural, reserva da biosfera, geoparques, gestão, patrimônio

Resumo

Este artigo é resultado de uma reflexão sobre as possíveis formas de relacionar a gestão territorial em três dos municípios mineiros que receberam a chancela de Patrimônio Cultural da Humanidade pela United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization (UNESCO): Ouro Preto (título concedido em 1980), Congonhas, (título concedido em 1985) e Diamantina (título concedido em 1999). No contexto espacial da Reserva da Biosfera da Serra do Espinhaço (RBSE), Ouro Preto e Congonhas estão também incluídos na proposta de criação do Geopark Quadrilátero Ferrífero, chancela concedida pelo mesmo organismo internacional. A partir do levantamento acerca dos mecanismos gestores da região da RBSE, propõe-se um sistema colaborativo entre os sítios culturais e naturais, no intuito de que esta gestão possa ser realizada de maneira mais integrada e eficiente, com o objetivo de dar mais visibilidade ao patrimônio histórico-cultural visando à conservação e o desenvolvimento da região.

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Publicado

06/04/2017

Como Citar

Braga, S. de S., Gontijo, B. M., Azevedo, Úrsula R. de, Malta, G. A. P., & Gonçalves, M. F. (2017). As chancelas da Unesco como alternativas de gestão para os patrimônios culturais e naturais da Serra do Espinhaço, Minas Gerais, Brasil. evista Espinhaço, 6(1). https://doi.org/10.5281/zenodo.3956622

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