Sweet forests in the north of Minas Gerais: actors, institutions and construction of the geographical indication of aroeira honey

Authors

  • Alex Douglas Martins Demier
  • Daniel Coelho de Oliveira
  • Fausto Makishi

DOI:

https://doi.org/10.5281/zenodo.3937178

Keywords:

Beekeeping, Geographical Indication, North of Minas, Aroeira Honey

Abstract

Aroeira Honey from the North of Minas brought new perspectives of adding value to regional bee production from the possibility of recognition of the Geographical Indication - IG. In this scenario, the article analyzes IG of Honey from Aroeira do Norte de Minas as a social construction, the result of an arrangement involving organizations and institutions that articulate at regional and local level. The empirical research was carried out through the application of a semi-structured questionnaire with representatives of associations, cooperatives and support institutions. The survey results indicate little participation of beekeepers in the discussions and the lack of knowledge about the operationalization of the IG. The top-down IG registration strategy was led by public government entities that operate in the region. The scenario shows that Associations and Cooperatives seek to build new markets for fractionated products with health, organic and IG certifications, in order to obtain better remuneration for the product.

References

Abemel. (2014). Associação Brasileira dos Exportadores de Mel. As Fronteiras da Apicultura Brasileira. Abemel. Disponível em: http://pecnordestefaec.org.br/2015/wp-content/uploads/2015/06/PEC-%0ANORDESTE-2015-Apresentacao-abemel.pdf.

Abemel. (2018). Associação Brasileira dos Exportadores de Mel. Setor Apícola Brasileiro em Números. Abemel, pp. 1–

Disponível em: www.brazilletsbee.com.br/INTELIGANCIA.

Abramovay, R. (2000). O capital social dos territórios: repensando o desenvolvimento rural. Economia Aplicada, 4(2), pp. 379–397.

Agricultura., F.-O. das N. U. para A. e. (2010). A guide for promoting quality linked to geographical origin and sustainable Geographical Indications. Linking People, Places and Products, pp. 1–28. Disponível em: http://www.fao.org/3/i1760e/i1760e00.pdf

Allaire, G. (2013). A contribuiçao da sociologia econômica para compreender o significado da “qualidade” nos mercados alimentares. Porto Alegre: Editora da UFRGS.

Anjos, F. S. dos, Criado, E. A., & Bezerra, A. J. A. (2010). Indicações geográficas na Europa e Brasil e sua contribuição ao desenvolvimento rural. 34o Encontro Nacional da Anpocs. Caxambu: Anpocs., 1, pp. 1–23.

Aquino, A. L., Bresciani, L. P. (2005). Arranjos produtivos locais: uma abordagem conceitual. São Paulo: Organizações em contexto.

Bastos, E. M. A. F.; Calaça, P. de S. S. T.; Simeão, C. M. G.; Cunha, M. R. R. (2016). Characterization of the honey from Myracrodruon urundeuva (Anacardiceae - Aroeira) in the Dry Forest of northern of Minas Gerais/Brazil.. STC Agriculture and Natural Resources, 02, pp. 07–15.

Bastos, E. M. A. F. (2013). Projeto Indicação geográfica do mel de melato “HONEYDEW-MATA SECA”, produzido por abelhas Apis mellifera no norte do Estado de Minas Gerais. Fundação Ezequiel Dias.

Bastos, E. M. A. F. (2017). Relato dos Resultados das Pesquisas com Mel de Aroeira. FUNED.

BELAS, Carla A. ; Wilkinson, J. . (2014). Indicações Geográficas e a Valorização Comercial do Artesanato em Capim Dourado do Jalapão. Sustentabilidade em Debate, 5, pp. 56–78.

Brasil. Ministério da Agricultura, P. e A. (2000). Instrução Normativa no 11 de 20 de outubro de 2000. Aprova o Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade do Mel. Diário Oficial da União, Brasília/DF.

Bruch, K. L. . I. P., & Otávio, L; Boff, S. O.; Del’ Olmo, F. de S. (Org. ). (2000). Indicações geográficas para o Brasil: problemas e perspectivas. Propriedade intelectual: gestão do conhecimento, inovação tecnológica no agronegócio e cidadania. Florianópolis: Florianópolis: Fundação Boiteux.

Caldas, A. S.; Cerqueira, P. S.; Perin, T. de F. (2005). Mais Além dos Arranjos Produtivos Locais: as Indicações Geográficas Protegidas Como Unidades de Desenvolvimento Local. Salvador: RDE - Revista de Desenvolvimento Econômico. Salvador, BA.

Camargo, R. C. R. ; Pereira, F. M.; Lopes, M. T. R. (2002). Produção de mel. Sistema de produção. EMBRAPA Meio-Norte.

Campos, G., Della-Modesta, R. C., Silva, T. J. P., Baptista, K. E., Gomides, M. F., & Godoy, R. L. (2003). Classificação do mel em floral ou mel de melato. Ciência e Tecnologia de Alimentos, 23(1), pp. 1–5. http://dx.doi.org/DOI - 10.1590/S0101-20612003000100002

Carvalheiro, E. M. (2010). A Construção Social de Mercados Para Produtos da Agroindústria Familiar.

Carvalho, G. R.; Dias, A. B. (2012). Indicação Geográfica no Território do Sisal na Bahia: Possibilidades e Perspectivas. Revista GEINTEC, 2(4), pp. 365–377.

Cerdan, C. M.; Bruck, K. L.; Vitrolles, D. In: Cerdan, C. M.; Bruck, K. L.; Silva, A. (2010). Gestão e Controle Pós-reconhecimento das Indicações Geográficas. Curso de propriedade intelectual & inovação no agronegócio. Brasília: MAPA.

Codevasf/Emater. (2009). Diagnóstico da Atividade Apícola do Norte de Minas. Relatório do Convênio. Belo Horizonte.

Conejo, M. A.; César, A. S. . (2017). A Governança de Arranjos Produtivos Locais (Apls) para a Gestão Estratégica de Indicações Geográficas (Igs). Ambiente & Sociedade, 20(1), pp. 279–300.

Federal, G. (1996). LEI 9.279, de 14 de maio de 1996 (Código de Propriedade Industrial). Regula direitos e obrigações relativos à propriedade industrial.

Gerais., E. (2018). Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais. Levantamento de Safra. Emater/MG.2018. Disponível em: http://www.emater.mg.gov.br/doc/intranet/upload/REL_AT IVIDADE/relatorio_de_atividades_2018_final.pdf

Gonzalez, C. V. S. (2017). Avaliação do mel de Apis mellifera na cicatrização de feridas cutâneas em camundongos diabéticos. http://dx.doi.org/DOI-10.11606/D.42.2017.tde-10052017-090924

Granovetter, M. (1985). Economic Action and Social Structure: the problem of embeddedness. American Journal of Sociology, 91(3), pp. 481–510.

Granovetter, M. S. (1973). The Strength of Weak Ties. American Journal of Sociology - (The University of Chicago Press ), 78(6), pp. 1360–1380.

Guedes, C.A.M.; Silva, R. (2011). Denominações Territoriais Agroalimentares, Políticas e Gestão Social: Argentina, Brasil e a Experiência Espanhola no Contexto Europeu. Universidade de Sevilha.

IBGE. (2006). Censo Agropecuário. IBGE - Estatísticas. Disponível em: %0Awww.ibge.gov.br/estatisticas-novoportal/s.

IBGE. (2018). Pesquisa Pecuária Municipal. SIDRA - Sistema IBGE de Recuperação Automática. Disponível em: https://sidra.ibge.gov.br/pesquisa/ppm/quadros/brasil/2018

Jr, E. S. F., & Silva, P. R. P. (2007). Olahndo a cadeia produtiva do mel e dos produtos apícolas no Brasil. Grupo Colmeias de Projetos Assessorias e Serviços.

Juk, Y.V.; Fuck, M. P., In: Wilkinson, J.; Nierdele, P. A.; Mascarenhas, G. C. C. (Org. ). (2016). Construção de Problema da Agenda: Políticas Públicas de Indicação Geográficas no Brasil. O sabor da origem: produtos territorializados na nova dinâmica dos mercados alimentares. Escritos do Brasil.

Makishi, F., Silva, V. L. dos S., Souza, R. de C., Nunes, R., & In: Queiroz, Timóteo Ramos - Zuin, L. F. S. (2019). Estratégias de diferenciação e sistemas agroalimentares localizados. Agronegócios: gestão, inovação e sustentabilidade. São Paulo: Saraiva.

Marconi, M. A.; Lakatos, E. M. (2002). Técnicas de pesquisa: planejamento e execução de pesquisas, amostragens e técnicas de pesquisas, elaboração, análise e interpretação de dados. São Paulo: Atlas.

Marshall, A. (1920). Principles of economics. Londres: Macmillan.

Mascarenhas, G.; Wilkinson, J. (2014). Indicações geográficas em países em desenvolvimento: potencialidades e desafios. Revista de Política Agrícola, 23(2), pp. 103–115.

Molan, P. (2016). The nature and composition of honey. Home Page: a directory to the information on honey on this website. A directory to the information on honey, pp. 1–6. Disponível em: https://www.academia.edu/4845796/Home_Page_a_directory_to_the_information_on_honey_on_this_website

Muls, L. M. (2008). Desenvolvimento local, espaço e território: o conceito de capital social e a importância da formação de redes entre organismos e instituições locais. Revista Economia, 9(1), pp. 1–21.

Niederle, P. (2013). Construção social de mercados e novos regimes de responsabilização no sistema agroalimentar. Revista Agriculturas, 10(2), pp. 1–40.

Nierderle, P. A., Mascarenhas, G. C. C., & Wilkinson, J. (2017). Governança e Institucionalização das Indicações Geográficas no Brasil. Revista de Economia e Sociologia Rural, 55(1), pp. 85–102. http://dx.doi.org/DOI-10.1590/1234-56781806-94790550105

Nierderle, P. A. (Org. . (2013). Indicações Geográficas: qualidade e origem nos mercados alimentares. Porto Alegre: Editora da UFRGS.

Oliveira, F. M. (2007). Perfil físico-químico e de qualidade de méis de mesorregiões do estado do Rio Grande do Sul (Brasil).

Oliveira, F. P. (2015). Ecologia da Monodominância de Aroeira (Myracrodruon urundeuva Fr. All.) em Floresta Tropical Estacional no Médio Rio Doce, MG.

Pecqueur, B. (2005). Le développement territorial: Une nouvelle approche des processus de directives pour les économies du Sud. l’IRD, pp. 295-316.

Pecqueur, B. (2009). A guinada territorial da economia global. Política & Sociedade, 8(14). http://dx.doi.org/DOI-10.5007/2175-7984.2009v8n14p79

Polanyi, K. (2001). The Great Transformation. Boston, USA: Beacon Press.

Suzigan, W. (2006). Identificação, mapeamento e caracterizaçaõ estrutural de arranjos produtivos locais no Brasil. IPEA - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, pp. 1–59.

Velloso, C. Q. (2008). Indicação geográfica e desenvolvimento territorial sustentável: a atuação dos atores sociais nas dinâmicas de desenvolvimento territorial a partir da ligação do produto ao território (um estudo de caso em Urussanga, SC).

Vidal, M. F. (2017). Desempenho da Apicultura Nordestina em Anos de Estiagem. Caderno Setorial Etene, 2(11), pp.

–9.

Vitrolles, D.; C., C. M.; B.; Kelly L.; Silva, A. L. da. In: Cerdan, C. M.; Bruck, K. L.; Silva, A. (2010). Elaboração de Regulamento de Uso, Conselho Regulador e Definição do Controle. Curso de propriedade intelectual & inovação no agronegócio: Módulo II, Indicação Geográfica. Brasília: MAPA.

Wilkinson, J. (2002). Sociologia econômica, a teoria das convenções e o funcionamento dos mercados: inputs para analisar os micro e pequenos empreendimentos agroindustriais no Brasil. Ensaios FEE, 23(2), pp. 805–824.

Published

2020-06-13

How to Cite

Demier, A. D. M., Oliveira, D. C. de, & Makishi, F. (2020). Sweet forests in the north of Minas Gerais: actors, institutions and construction of the geographical indication of aroeira honey. evista Espinhaço, 9(1). https://doi.org/10.5281/zenodo.3937178

Issue

Section

Artigos