Pronaf from the perspective of gender relationships in the north mineiro semiarid: the perception of women in the municipality of Porteirinha, Minas Gerais state, Brazil

Authors

  • Cleonice Elias dos Santos
  • Roberto Nascimento Rodrigues

DOI:

https://doi.org/10.5281/zenodo.7962267

Keywords:

Pronaf, Family Farming, Gender, Porteirinha/MG, gender

Abstract

Family farming has an important role for rural development, being one of the pillars of the Brazilian agricultural sector, which reveals the importance of public policies specifically designed for this sector, such as Pronaf. This study aims to understand the effects of the National Family Farming Program (Pronaf), as a rural credit policy, on the lives of farmers in the semi-arid north of Minas Gerais (Brazil), in the municipality of Porteirinha. The objective is to analyze the perception of female farmers about the changes that occurred in their socioeconomic situation, as well as in inequality in gender relations, due to having been awarded with credits from Pronaf. The study was based on semi-structured interviews with 12 farmers who accessed Pronaf between 2005 and 2018, residing in Porteirinha. We find that the farmers' autonomy is restricted only to the administration of female income itself, and that the transformations provided were not significant in the family sphere, management and participation in the property. However, there have been positive changes in the reality and in the lives of women, although the path to overcome inequalities in gender relations and socioeconomic inclusion still seems long.

References

Aguiar, Luane Conceição; DelGossi, Mauro Eduardo; Oliveira, Luiz Guilherme; Ávila, Mário Lúcio (2019). As políticas públicas no semiárido brasileiro: uma revisão de literatura. Revista Econômica do Nordeste, Fortaleza, v. 50, n. 2, p. 9-22, abr./jun.

Baquero, Rute (2006). Empoderamento: questões conceituais e metodológicas. REDES – Revista do Desenvolvimento Regional, v. 11, n. 2, p. 77-93, maio/ago., 2006.

Baquero, Marcello (2013). Qual Democracia Para a América Latina?: capital social e empoderamento são a resposta?. Porto Alegre: UFRG.

Barragón, Margarita; Lang, Miriam; Chávez, Dunia M.; Santinala, Alejandra (2016). Pensar a partir do feminismo: críticas e alternativas ao desenvolvimento. In: Dilger, Gerhard; Lang, Miriam; Pereira Filho, Jorge (Orgs.). Descolonizar o imaginário: Debates sobre pós-extrativismo e alternativas ao desenvolvimento. São Paulo: Fundação Rosa de Luxemburgo.

Berth, Joice (2019). Empoderamento: Feminismos Plurais. São Paulo: Pólen.

Borges, Gerylson Girão; Silva, Maria do Carmo Lopes; Coutinho, Elane Maria de Castro (2018). Análise da importância do Pronaf para os agricultores familiares. Revista Expressão Católica, Quixadá, v. 7, n. 1, p. 20-26, jan.

Botelho, Tarcísio Rodrigues (1994). Famílias e escravarias: demografia e família escrava no Norte de Minas Gerais no séc. XIX. Dissertação de Mestrado em História Social. Departamento de História da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo, São Paulo.

Brasil, Ministério do Desenvolvimento Agrário (2001). Portaria n 121 de maio de 2001.

Brasil, Ministério do Desenvolvimento Agrário (2005). Núcleo de Estudos Agrários e Desenvolvimento Rural. Cirandas do Pronaf para mulheres. Brasília: Núcleo de Estudos Agrários e Desenvolvimento Rural.

Brasil (2010). Gestão de políticas públicas em gênero e raça/GPP-GER: módulo I, Políticas Públicas e Promoção da Igualdade. Brasília: Secretaria de Políticas para as Mulheres.

Brumer, Anita (2004). Gênero e agricultura: a situação da mulher na agricultura do Rio Grande do Sul. Estudos Feministas, Florianópolis, v. 12, n.1, p. 205.

Brumer, Anita; Anjos, Gabriel dos (2008). Gênero e reprodução social na agricultura familiar. Revista NERA, v. 11, n.12, p. 6-17.

Cardoso, José Maria Alves (1996). A Região Norte de Minas Gerais: um estudo da dinâmica de suas transformações espaciais. Dissertação de Mestrado. Departamento de Economia, Centro de Ciências Sociais aplicadas da Universidade Federal de Pernambuco, Recife.

Cardoso, José Maria Alves (2000). A Região Norte de Minas Gerais: um estudo da dinâmica de suas transformações espaciais. In: OLIVEIRA, Marcos Fábio Martins de. Formação Social e Econômica do Norte de Minas. Montes Claros: Ed. Unimontes.

Campelo, Daniel Alves. As políticas públicas para a agricultura familiar brasileira em clima semiárido: do combate à convivência. Revista Brasileira de Pós-Graduação, Brasília, vol. 10, n. 21, fev., 2014.

Castro, Mary Garcia (1997). Feminismos e feminismos, reflexões à esquerda. Presença de Mulher, n. 29, p. 3-9, São Paulo.

Chabaud-Rychter, Danielle; Descoutures, Virginie; Devreux, Marie; Varikas, Eleni (2015). O gênero nas ciências sociais: releituras críticas de Max Weber a Bruno Latour. Brasília: Editora UnB.

Chaves, Edneila Rodrigues (2005). Território das minas na colonização portuguesa: contato entre culturas e ocupação. XXIII Simpósio Nacional de História, Londrina.

Correia, Sonia (2011). Os Conceitos de Gênero: Teorias, Legitimação e Usos. In: Barsted, Leila Linhares; Pitanguy, Jacqueline (Org.). O progresso das mulheres no Brasil 2003-2010. Rio de Janeiro: CEPIA; Brasília: ONU Mulheres, p. 339-345.

Costa, João Batista de Almeida (1997). Cultura sertaneja: a conjugação de lógicas diferenciadas. In: SANTOS, Gilmar Ribeiro dos. Trabalho, cultura e sociedade no Norte de Minas Gerais: considerações a partir das Ciências Sociais. Montes Claros: Best Comunicação e Marketing.

Favareto, Ariane (2019). Relações de poder e gênero: análises das ciências sociais sobre as permanências e os avanços na desigualdade. Revista Abordagens, João Pessoa, v. 1, n.1: 81-95, jan./jun..

Fraccaro, Glaucia (2018). Os direitos das mulheres: feminismo e trabalho no Brasil (1917-1937). Rio de Janeiro: FGV Editora.

Garcia, Carla Cristina (2015). Breve história do feminismo. São Paulo: Claridade.

Gomes, Gustavo Maia (2001). Velhas secas em novos sertões: continuidade e mudanças na economia do semiárido e dos cerrados nordestinos. Brasília: IPEA, 294p.

Gurgel, Telma (2010). Feminismo e Luta Classe: História, Movimento e Desafios Teórico-Políticos do feminismo na contemporaneidade. In: Fazendo Gênero 9 Diásporas, Diversidades, Deslocamentos. Anais. Santa Catarina.

IBGE (2000). Censo Demográfico de 2000. Rio de Janeiro: IBGE.

IBGE (2010). Censo Demográfico de 2010. Rio de Janeiro: IBGE.

IBGE (2020). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Rio de Janeiro: IBGE.

IBGE (2017). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Rio de Janeiro: IBGE.

Lemos, Selise Teixeira de Freitas (2016). O trabalho das mulheres da agricultura familiar à indústria capitalista contemporânea e a incidência dos mitos nas relações de gênero na sociedade patriarcal. Revista de Políticas Públicas, Número Especial, p. 347-354.

Lemos, José de Jesus Sousa; Santiago, Daiane Felix (2020). Instabilidade da agricultura familiar no Semiárido. Revista de Política Agrícola. v. 29, n. 1, p. 94-105.

Lopes, Patrick Fernandes; Franco João Marcos Caixeta; Castro Júnior, Luiz Gonzaga; Santos Antônio Carlos; Cappelle Mônica Carvalho Alves (2016). O Pronaf e as racionalidades da agricultura familiar. Revista Estudos Sociedade e Agricultura, Rio de Janeiro, v. 24, n. 1, p. 70-84.

Lovatto, Patrícia; Cruz, Patrícia Postali; Mauch, Carlos Rogério (2010). Gênero, sustentabilidade e desenvolvimento: uma análise sobreo papel da mulher na agricultura familiar de base o papel da mulher na agricultura familiar de base ecológica. REDES. Revista do Desenvolvimento Regional, 15 (2): 191 - 212.

Mata-Machado, Bernardo Novais da (1991). História do sertão noroeste de Minas Gerais. Belo Horizonte: Imprensa Oficial.

Medeiros, Rosa Maria; Ribeiro, Eduardo Magalhães (2003). O papel da mulher na agricultura familiar: dois estudos de caso. Revista de Administração da UFLA, v. 5, n. 1.

Maciazeki-Gomes, Rita de Cássia M.; Nogueira, Conceição; Vázquez, Claudia Lazcano; Toneli, Maria Juracy (2016). Participação política e subjetividade – Narrativas de vida de trabalhadoras rurais do sul do Brasil. Revista Psico, Porto Alegre, v. 47, n. 2, p. 148-158.

Pereira, Rosângela S (2015). Abordagem teórica sobre a questão de gênero e desenvolvimento rural: dos projetos assistenciais ao planejamento de gênero. In: Staduto, Jefferson Andronio Ramundo; Souza, Marcellino; Nascimento, Carlos Alves (Orgs.). Desenvolvimento Rural e Gênero: abordagens analíticas, estratégias e políticas públicas. Porto Alegre: Editora da UFRGS, p. 17-41.

Pinto, Céli Regina Jardim (2010). Feminismo, história e poder. Revista de Sociologia Política, v. 18, n. 36, p. 15-23.

PNUD. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (2010). Índice de Desenvolvimento Humano Municipal Brasileiro. Brasília: PNUD, Ipea, FJP.

Rodrigues, Luciene (2000). Formação Econômica do Norte de Minas e o período recente. In: Oliveira, Marcos Fábio Martins; Rodrigues, Luciene; Cardoso, José Maria Alves; Botelho, Tarcísio Rodrigues (Orgs.). Formação Social e Econômica do Norte de Minas. Montes Claros: Ed. Unimontes, p. 105-172.

Röhnelt, Priscila Barcelos Cardoso; Salomani, Giancarla (2010). O papel da mulher nas transformações da agricultura familiar: a pluriatividade como estratégia de reprodução social. XVI Encontro Nacional dos Geógrafos.

Scavone, Lucila (2008). Estudos de gênero: uma sociologia feminista? Revista de Estudos Feministas, v. 16, n. 1, p. 173-186.

Santos; Gilmar Ribeiro dos; Silva, Ricardo dos Santos (2011). Desenvolvimento regional no Norte de Minas Gerais. 35º Encontro Anual da ANPOCS.

Saron, Flávio Arruda; Hespanhol, Antonio Nivaldo (2012). O Pronaf e as políticas de desenvolvimento rural no Brasil: o desafio da (re)construção das políticas de apoio agricultura familiar. Geo UERJ, Rio de Janeiro - Ano 14, n. 23, v. 2, p. 656-683.

Schaaf, Van Der (2003). Jeito de mulher rural: a busca de direitos sociais e da igualdade de gênero no Rio Grande do Sul. Sociologias, 10, p. 412-442.

Scott, Joan (1989). Gênero: uma categoria útil para análise histórica. Tradução. New Work: Columbia University Press, 1989. 29 p.

Scott, Joan (1995). Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação e Realidade, 16 (2): 5-22.

Silva, Alessandra Maria (2019). O Pronaf como meio de empoderamento da Mulher Rural: uma análise da participação feminina e da influência da mediação no estado do Espirito Santo. Campos dos Goytacazes: UENF, 2019. 347 f. Tese (Doutorado em Produção Vegetal) - Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, Centro de Ciências e Tecnologias Agropecuárias, Campos dos Goytacazes.

Silva, Roberto Marinho (2006). Entre o combate à seca e a convivência com o semiárido: transições paradigmáticas e sustentabilidade do desenvolvimento. UNB, 2006. 286 f. Tese (Doutorado em Desenvolvimento Sustentável) – Centro de Desenvolvimento Sustentável, Universidade de Brasília, Brasília.

Silva, Roberto Marinho da (2007). Entre o combate à seca e a convivência com o semi-árido: políticas públicas e transição paradigmática. Revista Econômica do Nordeste, 38 (3): 466-485.

Sorj, Bila (2016). Igualdade de gênero e políticas macroeconómicas. Revista de Estudos Feministas, 24 (2): 617-620.

Teles, Maria Amélia de Almeida (2017). Breve história do feminismo no Brasil e outros ensaios. São Paulo: Editora Alameda.

Tolentino, Michel Leonard Duarte de Lima (2016). Da revolução verde ao discurso do PRONAF: a representação do desenvolvimento nas políticas públicas de desenvolvimento rural no Brasil. Revista Cerrados, Brasília, v.. 14, n. 2, p. 93-124.

Published

2023-06-30

How to Cite

Santos, C. E. dos ., & Rodrigues, R. N. . (2023). Pronaf from the perspective of gender relationships in the north mineiro semiarid: the perception of women in the municipality of Porteirinha, Minas Gerais state, Brazil. evista Espinhaço, 12(1). https://doi.org/10.5281/zenodo.7962267

Issue

Section

Artigos

Most read articles by the same author(s)