Taxa média de mortalidade infantil por óbitos evitáveis nas macrorregiões de saúde do estado de Minas Gerais no período de 2016 a 2020
DOI:
https://doi.org/10.70597/vozes.v12i27.710Keywords:
Mortalidade Infantil, Óbitos evitáveis, Indicadores Sociais, Minas GeraisAbstract
O presente trabalho teve por objetivo comparar as Taxas de Mortalidade Infantil nas Macrorregiões de Saúde no Estado de Minas Gerais no período de 2016 a 2020. Especificamente investigamos a ocorrência da Taxa de Mortalidade Infantil segundo a raça/cor da pele (Amarela, Indígena, Ignorado e Preta) para a macrorregião que apresentasse a maior taxa. Os dados foram coletados através no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (Datasus). As análises estatísticas foram realizadas software R. Os testes utilizados no estudo foram o teste F da ANOVA para comparar as médiase o teste de Scott-Knott para agrupá-las ao nível de α=5% de probabilidade. A macrorregião Nordeste de Minas foi a que apresentou a maior Taxa de Mortalidade Infantil com média de 17,86 óbitospor 1000 nascidos vivos, tendo a maior mortalidade infantil entre os indígenas com 54,22 óbitos por 1000 nascidos vivos. Conclui-se que a taxa média de mortalidade infantil na macrorregião Nordeste de Minas é a maior para o estado, e nela ocorre a maior taxa entre os indígenas.
References
ALVES, D. A. Análise da implementação e expansão da Rede Cegonha nas macrorregiões de saúde de Minas Gerais. 2021. Dissertação (mestrado). Programa de Pós-graduação em Gestão de Serviços de Saúde, Escola de Enfermagem, Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte, 2021.
CALDAS, A. D. R. SANTOS, R. V.; BORGES, G. M.; VALENTE, J. G.; PORTELA, M. C.; MARINHO, G. L. Mortalidade infantil segundo cor ou raça com base no Censo Demográfico de 2010 e nos sistemas nacionais de informação em saúde no Brasil. Cadernos de Saúde Pública, v. 33, n. 7, p. e00046516, 2017.
CARSON, E.; SHARMIN, S.; MAIER, A. B.; MEIJ, J. J. Comparing indigenous mortality across urban, rural and very remote areas: a systematic review and meta analysis. Int Health,v. 10, n. 4, 2018.
COATES, A. R.; MARCHITO, S. P.; VITOY, B. Indigenous Child Health in Brazil: the evaluation of Impacts as a human rights issue. Health and Human Rights Journal, v. 18, n. 1,2016.
CORRÊA, P. K. V.; LOBATO, R. V.; SANTOS, F. V.; FERREIRA, A. M. R.; RODRIGUES, I. L. A.; NOGUEIRA, L. M. V. Mortalidade infantil indígena: evidênciassobre o tema. Cogitare enferm., v. 25, e70215, 2020.
DATASUS. Óbitos por causas evitáveis em menores de 5 anos. Minas Gerais. Disponível em: <http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?sim/cnv/evita10MG.def>. Acesso em: 5 fev. 2023.
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo demográfico 2010. Resultados gerais da amostra. Disponível em: <https://censo2010.ibge.gov.br/ resultados.html>. Acesso em: 5 mai. 2023.
IBGE. Instituto Brasileiro De Geografia e Estatística. Minas Gerais, 2019. Disponível em: <https://cidades.ibge.gov.br/>. Acesso em: 23 fev. 2023.
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa da tábua completa de mortalidade para o Brasil, 2020. Rio de Janeiro, 2022. Disponível em: <https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/populacao/9126- tabuas-completas-de-mor talidade.html>. Acesso em: 4 mai. 2023.
MAIA, L. T. S.; SOUZA, W. V.; MENDES, A. C. G. Determinantes individuais e contextuais associados à mortalidade infantil nas capitais brasileiras: uma abordagem multinível. Cadernos de Saúde Pública, v. 36, n. 2. Disponível em: https://www.scielosp.org/pdf/csp/2020.v36n2/e00057519/pt. Acesso em: 30 ago. 2021.
MALACHIAS, I.; LELES, F. A. G.; PINTO, M. A. S. Plano Diretor de Regionalização da Saúde de Minas Gerais. Belo Horizonte: Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, 2010.
MARINHO, G. L.; BORGES, G. M.; PAZ, E. P. A.; SANTOS, R. V. Mortalidade infantil de indígenas e não indígenas nas microrregiões do Brasil. Revista Brasileira de Enfermagem, v.72, n. 1, p. 57–63, 2019.
MEDRONHO, R.; BLOCH, K. V.; LUIZ, R. R.; WERNECK, G. L. Epidemiologia. 2ª ed. São Paulo: Atheneu, 2008.
NASCIMENTO, E. S. Eficiência Relativa da Gestão Pública: Uma Análise das Microrregiões do Estado de Minas Gerais. 2021. Disponível em: <http://177.105.2.185/handle/1/46189>. Acesso em: 23 fev. 2023.
PEREIRA, V. O. DE M. et al. Regionalização em saúde em Minas Gerais: uma análise da percepção dos representantes de Comissões Intergestores Regionais. Physis: Revista de SaúdeColetiva, v. 30, n. 1, 2020.
R CORE TEAM. R: A Language and Environment for Statistical Computing. R Foundation for Statistical Computing, Vienna, Austria, 2019. Disponível em: . Acesso em: 23 fev. 2023.
RIBEIRO, A. O que é mortalidade infantil? Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/o- que-e/geografia/o-que-e-mortalidade-infantil.htm. Acesso em 30 de agosto de 2021.
SANTOS, W. S.; DIAS, J. V. L.; PIRES, H. H. R. Mortalidade infantil em municípios damicrorregião da Serra Geral, Minas Gerais: uma série histórica entre 2008-2016. RevistaDesenvolvimento Social, v. 26, n. 2, 215-237, 2020.
SILVA, A. F.; SILVA, J. P. Mortalidade infantil evitável em Minas Gerais: perfil epidemiológico e espacial. Revista Bioética, v. 28, n. 2, pp. 276-280, 2020.
SILVA, E. S. A.; PAES, N. A. Programa Bolsa Família e a redução da mortalidade infantilnos municípios do Semiárido brasileiro. Ciência & Saúde Coletiva, v. 24, n. 2, p. 623–630,2019.
SILVA, J. L. Necessidades em Saúde entre as microrregiões do Estado de Minas Gerais. 2019. Disponível em: <https://www.monografias.ufop.br/bitstream/35400000/2150/1/MONOGRAFIA_Necessidad e sSa%C3%BAdeMicrorregi%C3%B5es.pdf>. Acesso em: 23 fev. 2023.
SILVA, P. L. N.; COSTA, A. A.; FARIAS, H. M. T.; ROCHA, L. M. F.; OLIVEIRA, M. A.; DAMASCENO, R. F. Evitabilidade da mortalidade infantil na região de saúde de Janaúba/Monte Azul, Minas Gerais. J. Health Biol Sci., v. 6, n. 1, p. 35-41, 2018.
CARVALHO, Nelly. Empréstimos linguísticos e identidade cultural. In ALVES, Ieda Maria et al (orgs.). Os estudos lexicais em diferentes perspectivas. São Paulo: FFLCH/USP, 2009. v. 1, 255p.
UNICEF. Fundo das Nações Unidas para a Infância. Relatório Anual UNI 2020. Ano 17, nº. 47, fevereiro de 2021. Disponível em: https://www.unicef.org/brazil/media/13271/file/UNI47- RA2020.pdf. Acesso em: 30 ago. 2021.